Como lidar com os comentários e opiniões de pessoas que acham que conhecem sua família e que sabem o que é melhor para vocês?

    Quando a mulher se torna mãe ou antes mesmo do bebê nascer, ela sente o peso dos palpites dos mais variados familiares, conhecidos e desconhecidos. Cada um tem dicas, sugestões, diagnósticos, conselhos etc. Sabemos que isso até pode soar como boa intenção. Entretanto, é algo que se deve ter muito cuidado.

    Esse tipo de abordagem geram afetos e desafetos. É uma convivência delicada e perigosa, pois os pais precisam ter jogo de cintura para conduzir as relações e colocar sua família como prioridade.

    Em grande parte dos opinadores, os avós estão no topo da lista. São eles que, muitas vezes, cuidam dos netos para os pais trabalharem. Isso torna a situação ainda mais delicada.

    Mas nem tudo está perdido! Ouvir os avós pode fazer muito bem! Após a escuta, vem a análise, a avaliação, o agradecimento pelos conselhos e, em casa, os responsáveis decidem o que devem fazer de melhor para seu filho.

    Mas a lista não se restringe só aos avós (maravilhosos). 
    Há amigos que, tendo filho ou não, só pelo fato de conhecer os pais já sentem na liberdade de dizer o que pensa. 
    Ser pai e mãe acaba não se tornando uma tarefa fácil por vários fatores e esse é um deles. Além de lidar com as inúmeras demandas diárias, precisa conduzir as relações de forma que não cause transtornos maiores. 
    Algo fundamental que precisa ser dito é que, quanto mais os pais abrem brecha para as pessoas falarem, mais difícil esse vínculo será quebrado. Então, é necessário intervenção logo no início das falácias para evitar chateações e exposições desnecessárias.

    Há colegas de trabalho que dividimos muitos assuntos da nossa vida. O segredo é que PODEMOS ouvir a quem quiser falar. O que DEVEMOS fazer é agradecer e se posicionar. Manter a postura de que quem rege sua família é você.

    Há  professores que sugerem técnicas e estratégias para a família, no intuito de ajudar nas questões de rotina e hábitos de estudo. Aqui, a questão é meramente pedagógica, logo essa intervenção não fere a maneira como os pais criam, mas o que podem adaptar para inserir novos hábitos na vida da criança. 

Pois é! De boas intenções o inferno está cheio.

    Você é o responsável por sua família. O filtro deve ser seu! Ouvir orientações de pessoas e de algumas literaturas não faz mal para ninguém. Seguir esses orientações é uma escolha! Seja você a diferença que você almeja na vida dos seus filhos e da sua família!

Que Deus abençoe sua família!

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